Não é fácil entender e mudar hábitos, pois eles nos levam a crer que é normal obter resultados bons ou não tão bons. Inclusive, quando ficam aquém do planejado, nós os justificamos de acordo com experiências comprovadas. Somos capazes de enumerar situações que se repetiram ao longo da vida e isto nos faz acreditar que é natural não sobrar dinheiro para poupar e se alguém nos questiona, o repertório para apontar as causas está na ponta da língua.
A nossa mente pode ser a melhor amiga e a pior inimiga. O acervo mental guarda memórias importantes, algumas delas valem ouro, outras já estão ultrapassadas, não nos servem mais como suporte ou proteção. Mas, por não termos consciência da existência delas, não é possível acessá-las. Tais memórias, denominadas crenças, foram construídas em algum momento no passado, em especial na fase de infância e nós nos esquecemos de transformá-las, depois de entrarmos na fase adulta.
Mudar crenças ou padrões de pensamentos, requer dedicação ao autoconhecimento, seja por meio da auto-observação ou contratando um especialista para nos auxiliar nessa jornada, pois aprendemos a ser quem somos recebendo orientação familiar, educacional, também, observando comportamentos das pessoas que nos cercam. Se os nossos pais, por exemplo, falavam de suas angustias diante de nós, afirmações como: “não sobra dinheiro pra nada”; “trabalho duro para sobreviver”; “guardar pouco dinheiro não resolve”… A intenção deles não era nos ensinar isto, mas uma criança ainda não sabe disso, para ela tudo é informação. A consequência desses aprendizados pode ser traduzida em escassez no futuro.
Imagina um adulto economicamente ativo, com a crença de que “guardar pouco dinheiro não resolve…”, fazendo a distribuição do salário para pagamento de dívidas e despesas essenciais; ao finalizar o rateio, a pessoa ainda tem saldo credor de R$50,00 (cinquenta reais); será que ela vai poupar? Não, não vai poupar porque aprendeu que não vale à pena guardar pouco dinheiro, então, decide gastar com qualquer coisa e zera o saldo até o próximo salário entrar na conta. Vive em um circulo vicioso.
Este comportamento se repete mês após mês e gera uma sensação de fracasso, esgotamento… Que tal mudar o circulo vicioso para circulo virtuoso? Multiplica R$50,00 vezes doze meses, quanto resultaria ao final de um ano? Acrescente a correção monetária, quanto você terá de reserva financeira?
Reavalie a sua crença: “eu não consigo guardar dinheiro”, defina um objetivo e trace um plano de ação. Você vai perceber a diferença entre gastar os 50,00 que sobraram no mês e fazer uma reserva financeira começando com o pouco que sobrou. Dessa forma, um hábito saudável que lhe trará sensações de bem-estar, felicidade e tranquilidade, começa a ser criado.
Teremos mais dicas sobre prosperidade e abundância, acompanhe-nos nas redes sociais e fique por dentro das novidades. Em breve faremos uma live e você poderá interagir conosco e entrar a Trilha da Prosperidade.
Noscilene Santos,
Master Coach e Mentora de Carreira, Consteladora e Escritora.
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